terça-feira, 29 de setembro de 2009

Dia (im)produtivo


"Às vezes penso que nasci ao contrário.
Sabe, saí da minha mãe de maneira errada.
Eu ouço palavras passarem por mim ao contrário.
As pessoas que eu deveria amar, eu odeio.
E as pessoas que eu odeio..."
*
(Alice no país das maravilhas)
*
* *

Hoje foi meio estressante. Sabe quando algumas coisas teimam em não dar certo? E pior, quando são coisas tão simples e insignificantes que dá até vergonha de reclamar, mas que tiram o sossego. Hoje eu deveria estudar. Muito. Mas meu o pensamento tava num lugar tão longe que dá preguiça até de procurar o sentido de tudo que eu pensei. Tanta coisa que me veio à cabeça. Passado, futuro e até coisas que nem aocnteceram cercando a minha mente. Pode isso? Lembrei do meu Ensino Médio, no alto dos meus 16 anos. Aquela escola realmente marcou a minha vida de muitas maneiras. Era um dia comum. Preocupação zero, bagunça rotineira, professora Domingas atrasada... Opa, ela chega. Diz que vai passar um vídeo. Ninguém dá muita atenção. Dia comum mesmo. Todos pra sala de vídeo. Todos na bagunça de sempre. Sono. Nunca gostei de acordar cedo, fato. Começa o vídeo. Era tipo uma coisa de auto-ajuda. Coitada da professora, certeza que aquilo era mais pra ela do que pra gente. Mas uma coisa que o cara falou me chamou muito a atenção e hoje não sei porquê isso saltou da minha memória. Dizia o homem do tal vídeo que nós seres humanos temos certas prioridades na vida que podem ser dividas em necessárias, importantes e coisas supérfluas. Ele não disse "coisas" mas é, vocês tão entendendo. E disse ele que deveríamos nos focar nos nossos objetivos usando exatamente essa ordem de prioridades, mas que na verdade quase sempre fazíamos tudo ao contrário. Colocávamos em primeiro plano coisas inúteis/supérfluas, logo depois pensávamos nas coisas importantes e por último fazíamos o que poderia ser chamado realmente de necessário. E eu já sei porque eu pensei tanto nisso hoje. Esses dias criei um twitter, nesse exato momento tou postando nesse blog (e pasmem, eu não escrevi primeiro, tou digitando direto mesmo). Tudo isso enquanto na verdade eu deveria estar numa dieta à base de livros (de preferência Constitucional e Civil). É meu caro, parece que é verdade mesmo essa teoria. Estamos sempre colocando os pés pelas mãos. E confundindo-nos sobre nossas verdadeiras prioridades. Mas afinal, o que é uma prioridade? Depende do ponto de vista não é? E sem contar que é completamente inconstante. Posso ter prioridades hoje que serão insignificantes pra mim daqui há algum tempo. Outra pergunta: quando uma coisa supérflua passa a se tornar uma prioridade/necessidade? É que eu acho que isso tá acontecendo comigo. De novo. E sem razão alguma. Odeio isso. Cara, eu odeio ser previsível. Mas ta acontecendo, tou pensando demais em algo que nem sentido tem. É um esforço só meu e que não vai dar em nada. Droga, não sou só eu a previsível da história né? Também não gosto disso. Tá complicado pra entender né? Pra mim também. Mas não era pra ser esclarecedor mesmo. Eu só precisava colocar isso aqui. Pra pelo menos assim sentir que sei lá, o dia não foi de todo improdutivo hehe. Poisé. Mas algumas prioridades vão ter que reinar por alguns dias. Então se eu sumir, já sabem.

sábado, 26 de setembro de 2009

Espelho

" Contra toda expectativa, contra qualquer ilusão, há um ponto de partida, há um ponto de união: sentir com inteligência, pensar com emoção!"
(H. Gessinger)




Não se trata de egoísmo mas temos que pensar mais em nós mesmos. Não vale a pena fazer o melhor para quem está ao seu lado, se você não está feliz com isso. É preciso saber equilibrar a solidariedade para que ela não seja um ato contra si próprio. Falo isso da boca pra fora, pois eu sei que quando gostamos de verdade, quando nos importamos de verdade, não medimos esforços para fazer o melhor, para ajudar até no impossivel. É eu sei, eu sei, mas esse tipo de afeto cego acredito eu que não seja de todo bom para conosco. Há um linha tênue entre a pessoa justa e a pessoa burra e é por isso que refletir sobre o que nos faz bem é sempre válido. Estou lutando incessantemente para aprender isso.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Estúpidas ilhas

"... mas agora lá fora todo mundo é uma ilha,
a milhas e milhas e milhas de qualquer lugar..."
(H. Gessinger)



Há muito me perguntos obre o porquê das pessoas serem tão egoístas, até consigo mesmas. Muitas vezes não tem capacidade nem para perceber e lutar por por aquilo que chamam de felicidade. O que parece é que estamos presos numa ilha cercada não por água, mas por falta de humanidade para com o próximo; ou então que existe uma espécie de bolha imaginária e impenetrável que impede a construção de relações por inteiro.
Não falo somente de relacionamentos amororos, e nem quero cair no clichê da generalização mas é impossivel não enxergar a incredulidade das pessoas quando se trata do amor em qualquer um dos seus sentidos.
Não estou negando aqui a existência das relações verdadeiras. Sim gente, elas existem e eu tenho bons exemplos disso, mas não é uma ironia que estas sejam excessões à regra? Não sei se por desinteresse, medo, dúvida, falta de afeto ou de sensibilidade mesmo, mas o que se nota é que há pouco espaço nessa loucura em que vivemos para as coisas realmente importantes. Contemplar o sorriso de uma criança, acordar para ver o sol nascer, abraçar a quem se ama, perdoar sem esperar nada em troca...
Tenho medo de que eu é quem esteja errada nessa história de dar importância às pessoas, em tentar sempre me convencer de que todas as pessoas dão valor ao que eu sinto em relação a elas. Tenho medo de um dia me decepcionar de tal maneira que eu saia do grupo de exceção e entre de uma vez na bolha do egoísmo.
Todas as ilhas estão contra mim, às vezes faltam-me forças, mas vou seguindo em frente... Me apego a cada amanhecer, buscando no equilíbrio das coisas inexplicáveis o impulso para acreditar. O impulso para continuar a ver beleza em sorrisos, sóis nascentes, abraços apertados e sobretudo no perdão.
Quero nunca deixar de acreditar na pureza de tudo aquilo que se mostrar verdadeiro.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Algumas explicações - ou não

Sempre fui tranquila. Sempre quis ser grande e já quis ser de tudo. Hoje sou um projeto de advogada. Não cresci muito, não sou muito alta, mas penso grande. Choro, rio e falo sozinha. Era feliz, sou feliz. Acreditava e desacreditava. Acredito e desacredito. Peço desculpas quando tenho que pedir, mas não sei gostar forçado. Acho que não sei bem escolher de quem gostar ou não. Pra mim todo mundo tem o coração bom até que provem o contrário. Errei um dia. Continuo errando. Amo do meu jeito que eu sei que não é o melhor jeito. Mas uando amo é verdadeiro. Não suporto a falsidade das pessoas. Suporto algumas mentiras. Tenho caixinha de recordações de amigos e de amores. Acredito em almas-gêmeas, mas não acredito mais que elas devam ficar juntas só por que são gêmeas. Durmo muito, não demoro pra dormir. Vivo sonhando acordada. Sou ciumenta. Não bebo, não fumo, não uso drogas. Nunca usei. Sou esquecida, mas quem deve ser lembrado eu lembro. Escrevo. Amo ler. Tenho um cachorro maluco, que adora fingir que morder você. Amo minha família como ela é. Sem mais nem menos. Gosto de dançar, mas fico com vergonha na frente dos outros. Acredito na felicidade. Já dormi de tanto chorar. Já passei noites em claro chorando. Mas já virei noites com os amigos também. Esqueço nomes. Imagino coisas impossíveis. Imagino o dia do meu casamento. Ouço um bilhão de vezes a mesma música. Tenho uma tatuagem. Amo pintar as unhas de vermelho. Não guardo rancor por muito tempo. Só quero boas energias ao meu redor. Amo meus amigos. Muito. Às vezes quero fugir pra bem longe. De tudo e de todos. Mas não sei pra onde ir. Na verdade, sei. Tenho saudades da minha infância. Fico de pijama o dia inteiro. Sou preguiçosa, indecisa, mas independente. Sei ser mais de uma pessoa. No momento estou confusa. Acredito que tem alguém certo esperando por mim, acredito em amores eternos e quero um amor eterno. Acredito num tipo de amor puro e verdadeiro, mas não acredito que todos o tenham.


Eu tenho.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Constitucional

Platão é considerado um dos filósofos mais influente de todos os tempos. Autor de uma enorme quantidade de obras filosófica preocupa-se com o conhecimento das verdades essenciais que determinam à realidade e a partir disso estabelece princípios éticos que norteiam o mundo social da Grécia antiga. Suas principais obras são: Apologia de Sócrates, Fedro, O Banquete, Fédon, Teeteto e outros.

O primeiro livro da obra “A República” é dedicado à discussão sobre o conceito de justiça no qual um longo debate é travado entre Sócrates e seus amigos abordam tal assunto, de formas antagônicas.

Sinônides, um dos filósofos que compõem a discussão, propõe a idéia de que a justiça consiste em dar a cada qual o que lhe é devido, enquanto Transímaco também presente do diálogo, defende que a justiça nada mais é do que a prevalência do interesse do mais forte, ao que Sórates refuta com veemência, pois acredita que para a existência de uma sociedade ideal não é possível que haja injustiça contra o seu semelhante.

Este tema abordado por Platão é bastante complexo devido aos fatores externos pelos quais sofre influência, como os fatores psicológicos, sociais e culturais. O justo para mim pode não condizer em nada com o que o próximo considera como tal; as decisões tomadas pó um grupo social podem não estar de acordo com os princípios norteadores de outro agrupamento; os valores seguidos por toda uma nação podem ser considerados injustos e absurdos por outra e assim por diante.

Apesar de tanta controvérsia é inegável, porém, a relação estreita que há entre justiça e Direito. Para ilustrar tal afirmação podemos citar Rudolf Von Ihering quando este diz que “a justiça sustenta numa das mãos a balança que pesa o direito, e na outra, a espada de que se serve para defender. A espada sem a balança é a força brutal, a balança sem a espada é a impotência do direito.”

Duas guerras mundiais, inúmeras guerras civis, frações de humanidade dizimadas... O que vimos através dos séculos que nem sempre a justiça andou de mãos dadas com o Direito. Pelo contrário, por muitas vezes estiveram em posições opostas, sendo o Direito um instrumento legitimador da injustiça e do caos, este raciocínio nos faz voltar ao conceito de Trasímaco de justiça.

No entanto, assim como Sócrates produziu a obra aqui discutida abordando a idealização de uma sociedade perfeita, o Direito encontra suas bases no mundo do dever-ser.
Sendo assim, a justiça deve ser vislumbrada não como um meio para os poderosos justificarem atitudes ilícitas, mas sim como sendo a medida da qual se serve o Direito para chegar ao seu objetivo imediato: o bem comum. Este por sua vez só pode ser conseguido através do respeito mútuo entre os seres humanos, como bem disse Sócrates; que devem usar, a exemplo de Von Ihering, da espada para defender o que lhe é justo e da balança para julgar com equilíbrio, isonomia e imparcialidade.



Preciso ganhar pelo menos 1 ponto com isso. :x

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O outro lado


Ele tem um beijo que alterna entre o calmo e o intenso,
Ela tem olhos que parecem com o seu beijo
e cílios que se beijam quando se tocam.
Ambos trazem consigo a força arrebatadora do querer
e a calma dos vencedores corriqueiros...
Rostos sem marcas e sem promessas,
limpos das dores do mundo
mesmo que apenas por um segundo.
Aconchego, carinho, fascínio e um violão...
E Deus mais uma vez escrevendo torto
só pra combinar com a pureza do seu sorriso
lindo e torto, como ele próprio.
Dois mundos, muitas dúvidas
E um céu aberto.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A praia e o velhinho

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"O comportamento humano é determinado por causas que, ás vezes, escapam ao próprio entendimento e controle da pessoa. Essas causas são necessidades ou motivos, forças inconscientes que levam a pessoa a determinado comportamento."


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Aprendi isso hoje estudando Teoria Geral da Administração, que diz também que essas necessidades são dividas em três tipos que vão surgindo de acordo com o amadurecimento do indivíduo. São essas necessidades as fisiológicas como comer, dormir, se reproduzir, se proteger dos perigos; as psicológicas que são próprias do ser humano como, por exemplo, a busca pelo afeto do próximo e pela autoafirmação ou o fato de querer ser aceito pelo grupo no qual convive, que vão surgindo já quando o ser humano alcança um grau de maturidade e vão sendo percebidas e satisfeitas gradativamente. E o terceiro tipo que é considerado o corolário de todas as necessidades humanas: a necessidade de autorrealização. E diz Alberto Chiovenato, autor do livro, que são essas necessidades que impulsionam o homem a esta sempre estabelecendo metas crescentes e de forma inconsciente estar em contínuo desenvolvimento, na busca de algo que o satisfaça. Essas necessidades são raramente satisfeitas plenamente, pois o homem nunca se contenta com o que tem. Está sempre e sempre buscando incessantemente por coisas que lhe tirem do estado de esquilíbrio e o lançando em novos desafios.

Incrível né? Eu achei. E cara, mais incrível ainda é como esse último tipo de necessidade muda de repente. Algumas coisas perdem o valor em fração de segundos e outras ganham uma importância absurda (pelas razões mais estranhas do mundo) tão rápido quanto.
Há exatamente 10 dias eu poderia ter ouvido toda essa história do tal Chivenato, ao vivo e à cores. Mas admito, as praias baianas pareciam muito mais convidativas do que um velhinho meio careca e meio grisalho. Mas como a vida tem dessas coisas, cá estou eu hoje me matando de estudar pro concurso de domingo e torcendo pra que pelo menos caia alguma coisa sobre esse tema que eu tou até sacando um pouco, e não sobre as 359 formas de departamentalização. (quem dera!)
Mas enfim, de qualquer forma já me sinto recompensada. É bastante confortante ter uma tese comprovada sobre esse lance todo de precisar das coisas sem saber o porquê. Sei lá, de certa forma me senti aliviada por carregar esse buraco, essa constante incompletude na alma. E pra ser sincera, não me arrependo de ter trocado o velhindo pela praia. Definitivamente, Administração não é a minha praia.


domingo, 13 de setembro de 2009

A Tati é foda

"Não quero te odiar. Não quero falar mal de você pros outros. Pras minhas amigas. Quero falar mal de você como quem ama. Pois é, Carla, ele nunca lembra de desligar o celular antes de dormir e sempre alguém do trabalho liga. Sabe, eu quero dizer isso. Que o máximo de irritação que você me provoca é me acordar de manhã cedo falando bobagens que parecem ser importantes no celular. Não quero que você me largue. Não quero te largar. Não quero ter motivos pra ir embora, pra te deixar falando sozinho, pra bater o telefone na sua cara. É só que dessa vez eu queria muito que fosse diferente. Dessa vez, com você, eu queria que desse certo. Que eu não te largasse no altar. Que eu não te visse com outra. Que eu não tivesse raiva. Que você não passasse a comer de boca aberta.
Que você gostasse e cuidasse de mim como disse ontem à noite que cuidará. Eu quero que dê certo, não estraga, por favor. Não estraga não estraga não estraga. Posso pôr um post-it na sua carteira? Mesmo que a gente não fique juntos pra sempre. Mesmo que acabe semana que vem. Nunca destrua o meu carinho por você. Nunca esfrie o calorzinho que aparece dentro de mim quando você liga, sorri ou aparece no olho mágico da minha porta. Mesmo que você apareça na porta de outras mulheres depois de me deixar. Me deixe um dia, se quiser. Mas me deixe te amando. É só o que eu peço. "





Esse é dela e eu amo.

sábado, 12 de setembro de 2009

Onze dias hoje

Certas coisas nos inspiram profundamente. Incrível a capacidade de algumas musicas desencadearem sentimentos adormecidos, esgotados e egoisticamente inacabados. Sentimentos que se mostram tão profundos a ponto de confundirem o passado com o presente e estragarem tudo novamente.

Talvez seja a melodia, acordes de violão que fazem o cérebro formar imagens como num filme. Fazendo passar pela frente dos nossos olhos lembranças em sépia de um tempo em que as veias transbordavam de borboletas.

O jeito do seu cabelo e o seu nariz, o seu modo de me olhar... Daquele jeito, sabe? Como se através da minha pele enxergasse minha alma bem na sua frente.
Coisas como o sua risada no meu ouvido, e aquela sua mania de me beijar sorrindo, o jeito como entrelaçava seus dedos nos meus, me confundindo totalmente sobre qual parte do meu corpo pertencia realmente à mim...

Ou talvez sejam as letras, combinação perfeita de palavras que tentam em vão traduzir sentimentos imperfeitos, e que voam descontroladamente enchendo o céu da magia que não se encontra mais por aí.

E então vem você surgindo novamente.. Soberano. Puro. E pro meu desespero, tão ileso desses sentimentos que saem de cada um dos meus poros. Enquanto eu vejo a tua ausência simultaneamente entrando por todos eles. É tudo uma pequena parte, das coisas que mais me fazem falta.

Aí eu descubro que essa música é apenas uma maneira sutil de entupir o meu ser dos seus traços, dos seus abraços, do seu olhar e das suas manias.
Enquanto tudo o que eu realmente tenho é a sua ausência..






terça-feira, 1 de setembro de 2009

Porto seguro

" Um céu azul enfim
E onde o sol puder deitar
Que seja sobre mim
Eu vi você chegar só
E a gente vai poder apagar esses versos tão sérios... "
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Ninguém vive sozinho, já dizia um grande poeta... Será mesmo que o ser humano necessita de outros para ser completo? O que é que nos falta que buscamos sempre além de nós mesmos? Há controvérsias, mas acredito eu que ninguém consegue ser tão auto-suficiente a ponto de não sentir dor em ser solitário. Abraçar a si mesmo não aquece, conversar consigo mesmo não conforta, rir sozinho não nos faz mais felizes, sonhar sozinho é apenas sonhar sozinho. Sinto uma gratidão imensa todas as vezes em que fecho os olhos antes de dormir e, ao repensar sobre meu dia, lembro a mim mesma e a Ele que tenho grandes pessoas ao meu lado me apoiando em cada queda e me aplaudindo à cada vitória. Sinto uma alegria imensa todas as vezes em que abro os olhos ao acordar e vejo, ao nascer do dia, a esperança de novas histórias vindas ao meu encontro, ao ver as pessoas ao meu redor deixando um pouco de si em mim e carregando um pouco de mim com elas. O que seria de nós sem um semelhante em que pudéssemos depositar carinho, afeto e todas aquelas coisas que, de tão boas, tem que ser compartilhadas? Família, amigos, amores... Um pacto de paz com o mundo. É bom saber que onde quer que eu vá, levo em meu sorriso um pedaço de sentimento de cada um daqueles que fazem parte do meu mundo. Que são o meu mundo. O meu verdadeiro porto seguro...