terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Despretensiosamente





Entre dúvidas e acertos
Flutua uma liberdade que se mostra tentadora
Onde tudo se torna complexo
Quando se vê no reflexo uma paixão arrebatadora

O gosto e os gestos confundem valores
Ideal se esvai na fumaça que se expande
Se faz vã a luta dos sonhadores
Que fazem do vidro, diamante

Com cuidado e com afeto
Invisível laço encoberta a razão
O incerto está sempre perto
Mas já não encontra proteção

Tudo que busca, tudo que espera
Tudo que pesa, tudo o que dói
É sentimento, é quimera
É contradição... arrebenta e constrói

Ela sabe, mas ri com os olhos
E pretensiosa, mente
Não espera, nem se desespera
Amando tudo o que dói, despretensiosamente.




8 comentários:

  1. Ela sabe, mas ri com os olhos
    E pretensiosa, mente
    Não espera, nem se desespera
    Amando tudo o que dói, despretensiosamente.


    Realmente somos seres despretenciosos, esperamos dos outros algo que nem mesmo temos A VERDADE!!!
    Nos escondemos para nao demostrar fraquezas que na verdade sao sinceridades...

    Muito bom minha LINDA!!!

    ResponderExcluir
  2. Não espera, nem se desespera
    Amando tudo o que dói, despretensiosamente.

    O amor é mesmo inexplicáel.
    Amar o que dói, amar o mais fraco, amar o inimigo.
    Só o amor mesmo tem dessas coisas.
    Despretensiosamente, eu digo o quanto gostei desse poema.
    Muito bom.

    ResponderExcluir
  3. Gostei do seu Blog. Você é muito bonita.
    Faça-me uma visita.

    ResponderExcluir
  4. Gosto sim de vanguart, rs
    já ouvi, mas prefiro outras hehe :B

    ResponderExcluir
  5. teu blog éh lindooooooooooo Miry :D :D
    e parabeeens vc escreve supeer bemm ! :)
    bjus =**

    ResponderExcluir
  6. me impressiono mais a cada vinda aqui... muuuuito bom mesmo!
    ;*

    ResponderExcluir
  7. putz Miry. Você escreve MUUUIITTO. ameei *-*
    beijo Les =*

    ResponderExcluir
  8. Pra quem vale mais o gosto do que cem mil reis,

    Tive muita sorte de encontrar este blog. Desfrutar dos seus escritos e reconhecer uma ode ao amor, à vida.

    Não quero que pareça uma cantada barata e vazia. Sendo você, de fato, muito bonita - isso eu devo reconhecer - é de se desconfiar de qualquer manifestação de apreço. Mas não é o caso, não se trata de um internauta galanteador seduzido.

    Nem quero correr o risco de ser um literato medíocre por apontar seu mérito em utilizar os recursos estilísticos da linguagem.

    Definitivamente, não.

    Gostei dos seus escritos pelo amor e pela vida que neles transbordam. Por aquilo que pulsa e delira. Você é daquelas que fecha os olhos e pula, enquanto metade do mundo deixa um olho aberto durante o beijo.

    E eu, que sempre desconfiei dos píxels no computador pela frieza do contato internético, hoje concordo com Galeano quando ele diz que "é possível encontrar contemporâneos em qualquer lugar do tempo e compatriotas em qualquer lugar do mundo. E sempre que isso acontece, e enquanto isso dura, a gente tem a sorte de sentir que é algo na infinita solidão do universo."

    Tudo bem, você é linda, e talvez isso tenha facilitado o encantamento. Contudo, a sinestesia é o que mais surpreende: à medida em que o mouse passeava na barra de rolagem na janela do blog, me veio Gal cantando, à todo vapor, "Dê um rolê".

    Um abraço como um déjà vu prazeroso,

    Turdus Fumigatus.

    ResponderExcluir